Opinião de António Sampaio (médico psiquiatra)
Consumo regular de peixe tem um papel muito importante
na prevenção de uma série de doenças
No último século, sobretudo nas grandes cidades, assistimos a uma diminuição do consumo de alimentos ricos em ácidos gordos polinsaturados ómega 3 (presentes no peixe, alguns vegetais e frutos secos) e a um aumento do consumo de ómega 6 (carnes de vaca, porco, vitela; frango, peru, salsichas, óleos vegetais, ovos, leite e derivados, manteiga, margarinas e cereais), uma alteração prejudicial à saúde do corpo e da mente.
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De facto, têm surgido cada vez mais estudos que indicam que os ácidos gordos ómega 3 são importantes para a prevenção de doenças cardiovasculares (como enfartes do miocárdio e arritmias), contribuindo para a redução dos fatores de risco, como o colesterol, triglicéridos e evitando a hipertensão arterial. São também essenciais para a prevenção de outras doenças como a diabetes, a artrite reumatoide, a osteoporose e vários cancros, e para o desenvolvimento cerebral e manutenção da memória e do raciocínio, prevenindo a arteriosclerose.No último século, sobretudo nas grandes cidades, assistimos a uma diminuição do consumo de alimentos ricos em ácidos gordos polinsaturados ómega 3 (presentes no peixe, alguns vegetais e frutos secos) e a um aumento do consumo de ómega 6 (carnes de vaca, porco, vitela; frango, peru, salsichas, óleos vegetais, ovos, leite e derivados, manteiga, margarinas e cereais), uma alteração prejudicial à saúde do corpo e da mente.
Ou seja, o consumo regular de peixe (seja fresco, congelado, salgado, seco ou em conserva, em duas ou mais refeições por semana), nomeadamente o peixe mais rico em ácidos gordos ómega 3, tem um papel muito importante na prevenção de uma série de doenças como as patologias cardiovasculares e as doenças psiquiátricas, como a depressão.
A importância do consumo dos ácidos gordos ómega 3 na depressão é ainda reforçada pelas previsões da Organização Mundial de Saúde (OMS), que estima que a doença depressiva seja em 2030 o primeiro diagnóstico mais incapacitante, seguido do diagnóstico de doença isquémica coronária. Pela sua saúde, coma melhor!
fonte: ciencia hoje
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