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5 de novembro de 2015

Doenças comuns que podem ser confundidas com outras

Doenças muito diferentes podem ter sintomas iguais e o diagnóstico errado pode ser bastante prejudicial.

DR
Como reporta a revista Prevention, os diagnósticos erróneos afetam 12 milhões de pessoas (uma em cada 20). Eis como evitar cinco dos diagnósticos errados mais comuns.
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Se lhe disseram que sofre de ataques de pânico… verifique embolia pulmonar.
A embolia pulmonar é um coágulo sanguíneo que se forma fora dos pulmões, mas move-se pela corrente sanguínea e dentro do pulmão. O coágulo impede a circulação e pode causar dificuldades respiratórias. Alan Brau, pneumologista diz que os sintomas de embolia pulmonar podem incluir ansiedade, devido ao corpo sentir o coágulo. Como resultado, a frequência respiratória e cardíaca podem aumentar, imitando os sintomas de um ataque de ansiedade (por exemplo, falta de ar, dor no peito). Um estudo realizado em três hospitais espanhóis demonstrou que 33,5% dos pacientes com embolia pulmonar foram mandados para casa ou admitidos com um diagnóstico incorreto.
Se lhe foi diagnosticada fibromialgia… verifique doença de Lyme.
Esta doença bacteriana, Lyme, é muitas vezes mal diagnosticada. Os seus sintomas incluem dores de cabeça, nas articulações, confusão mental, convulsões e dor de pescoço. Comparativamente, os sintomas da fibromialgia incluem enxaquecas, dores musculares, fadiga e sensibilidade facial, descreve o especialista Steven Bock. Bock estima que o número de casos de Lyme diagnosticados como fibromialgia está entre os 30% e os 40%.
Se lhe foi diagnosticado períodos irregulares ou pré-menopausa… verifique síndrome do ovário poliquístico.
As mulheres com o ciclo menstrual irregular podem estar com níveis de stress elevados ou com pré-menopausa, mas se estes sintomas forem acompanhados pelo crescimento de pelos indesejados e ganho de peso pode ter síndrome do ovário poliquístico. Este transtorno afeta 8% das mulheres em idade reprodutiva e é responsável por cerca de 70% dos problemas de infertilidade. Muitas vezes também esta síndrome também imita a pré-diabetes, uma vez que o aumento de peso leva à resistência à insulina.
Se lhe foi diagnosticado enxaquecas… esteja atento ao coração.
As enxaquecas combinadas com flashes ou manchas visuais podem ser ‘difíceis de distinguir de um ataque cardíaco’, diz o médico James Greenwald. “Ambos são provocados por uma interrupção na circulação normal para o cérebro”.
Se lhe foi diagnosticada doença celíaca ou cistite… Verifique cancro nos ovários.
O cancro nos ovários passa muitas vezes sem ser diagnosticado devido aos seus sintomas vagos, diz Susan Segreti, enfermeira oncológica. Os sintomas incluem inchaço e dor abdominal (semelhante à doença celíaca) e/ou urgência de urinar (semelhante à cistite), explica Segreti.

Lei desumana Fibromialgia




A Confederação Nacional dos Organismos de Deficientes (CNOD) exige a revogação da nova lei que altera o regime especial de protecção na invalidez, um desumano e inaceitável retrocesso no direito à protecção social.


Em nota de imprensa, divulgada no dia 30, a CNOD – organização que representa 38 associações de pessoas com deficiência – manifestou o seu apoio às denúncias levadas a público pela Associação «Todos com a Esclerose Múltipla» e por outras organizações quanto à gravidade do Decreto-Lei 246/2015, de 20 de Outubro, que altera os critérios de atribuição da pensão de invalidez a entrar em vigor no primeiro dia do próximo ano.
Com a nova lei, fundamentada por razões de «uma maior abrangência do universo de potenciais beneficiários» através de «um novo conceito de incapacidade permanente para o trabalho determinante de invalidez especial», é posto fim à lista de doenças consideradas incapacitantes para efeitos de atribuição desta prestação social.
Os serviços de avaliação de incapacidade permanente para o trabalho, deficiência e dependência, passarão a utilizar, complementarmente, na peritagem médica, a Tabela Nacional de Funcionalidades, como suporte da fundamentação das suas decisões.
«O governo cessante usa o argumento de que a lista de doenças consideradas incapacitantes não abrange o universo total para justificar o que acabará por ser um corte geral de direitos dos portugueses que necessitam de protecção na invalidez», acusa a CNOD, salientando que, no fundo, «Passos Coelho e Paulo Portas, em vez de criarem o Estatuto do Doente Crónico e de uma Tabela Nacional de Incapacidades e Funcionalidades da Saúde que abranja as diferentes realidades incapacitantes, preferem atacar os direitos de quem, hoje, recebe esse apoio».
A Confederação recorda ainda que «os doentes estarão sujeitos à avaliação, muitas vezes subjectiva, de equipas da Junta Médica».

MURPI rejeita diploma
Também a Confederação Nacional de Reformados, Pensionistas e Idosos MURPI repudia, veemente, o conteúdo e o âmbito do Decreto-Lei 246/2015, e exige aos grupos parlamentares a sua revogação, uma vez que «penaliza aqueles que mais sofrem e mais precisam».
Recorde-se que, em 1989, a Segurança Social encetou procedimentos de protecção a situações de invalidez causadas por doenças que podem aparecer precocemente, evoluir rapidamente e tenham natureza altamente incapacitante.
Iniciou-se, assim, a protecção especial à paramiloidose familiar e posteriormente, de forma gradual, incluiu-se a invalidez provocada pelo HIV, por doenças do foro oncológico e, em 2009, pela Lei 90/2009, de situações de incapacidade em consequência de esclerose múltipla, esclerose lateral amiotrófica, doença de Parkinson e doença de Alzheimer.
Reconhecida a incapacidade causada por qualquer destas doenças, o beneficiário tem direito a um prazo de garantia mais favorável para acesso à pensão e também o cálculo da pensão tem melhores condições.
Decisão inaceitável
Agora, o Decreto-Lei vem estabelecer que a partir de Janeiro de 2016 só terão direito a protecção especial de invalidez os beneficiários a quem seja reconhecida incapacidade de previsível evolução para uma situação de dependência nos próximos três anos ou de morte dentro desse prazo.
Para o MURPI, a decisão é «inacreditável e inaceitável», uma vez que o diploma «significa um retrocesso em relação à protecção especial na invalidez». «Além da desumanidade que este conceito envolve, não se pode deixar de referir que há doenças, como o cancro, que, em determinado momento, se considera o paciente curado e, de repente, aparece uma metástase que causa a morte em poucos meses, ou a Parkinson ou Alzheimer que têm evoluções imprevisíveis e não são muitas vezes a causa directa da morte», refere a Confederação.
Restringir direitos
Por último, o MURPI condena «o cinismo que está expresso no preâmbulo do Decreto-Lei, que, parecendo querer abranger mais enfermidades do que as contidas na Lei 90/2009, tem como objectivo real e efectivo restringir e dificultar, até por impossibilidade de correcta avaliação e previsibilidade clínica, o acesso à protecção especial de invalidez». «Se se quisesse alargar, efectivamente, o leque de doenças abrangidas por este regime, apenas havia que incluir mais doenças, como, por exemplo, a fibromialgia no âmbito da Lei 90/2009», conclui a Confederação.

Font:jornal avante

Está nas nossas mãos agir” é o mote para assinalar, no dia 12 de outubro, o Dia Mundial das Doenças Reumáticas.

“Está nas nossas mãos agir” foi o tema escolhido pela Liga Europeia Contra o Reumatismo (EULAR - European League Against Rheumatism), para assinalar o Dia Mundial das Doenças Reumáticas 2015, que se celebra hoje, dia 12 de outubro.
O Dia Mundial das Doenças Reumáticas é celebrado desde 1996, tendo sido inicialmente promovido pela Artrite e Reumatismo Internacional (ARI - Arthritis and Rheumatism International), uma associação de organizações nacionais cujos membros são pessoas cujas vidas são afetadas pela artrite e com atividades essencialmente voluntárias.
Os objetivos desta data comemorativa são promover a sensibilização relativamente à artrite, em todas as suas formas, junto da comunidade médica, das pessoas com artrite e do público em geral, e as medidas que podem ser tomadas para facilitar a vivência com a doença. Pretende-se ainda assegurar que todas as pessoas com artrite, bem como os profissionais de saúde, conhecem a vasta rede de apoio que têm à sua disposição.
De acordo com a Associação Nacional de Doentes com Artrite Reumatóide (Andar), em Portugal, existem cerca de 40 mil doentes diagnosticados com artrite reumatoide, uma doença silenciosa que atinge principalmente as mulheres.
Trata-se de uma doença inflamatória crónica que pode limitar os gestos diários destes doentes, como abrir uma porta, agarrar uma caneta ou calçar uns sapatos.
Muitas pessoas com doenças reumáticas ficam impossibilitadas de trabalhar devido às dificuldades de acesso a tratamentos adequados e a serviços que poderiam apoiá-las.
Os doentes com um diagnóstico correto, precoce e com um tratamento adequado às suas necessidades apresentam uma melhoria significativa, em termos de qualidade de vida e de capacidades para trabalhar, assim como um alívio dos sintomas e uma menor progressão da lesão nas suas articulações.

Jovem morre congelada em tratamento de crioterapia

A morte de uma jovem de 24 anos está a levantar dúvidas sobre a segurança da crioterapia. O cadáver de Chelsea Ake-Salvacion foi encontrado depois de se ter submetido ao tratamento, numa clínica em Nevada, nos EUA, e, alegadamente, a mulher terá morrido congelada. 

Chelsea Ake-Salvacion trabalhava na clínica Rejuvenice, que oferecia este tipo de terapia aos atletas, que envolve o uso de temperaturas muito baixas para ajudar a aliviar a inflamação dos músculos. A jovem decidiu experimentar a crioterapia e, sem supervisão, entrou na máquina. 

O corpo da mulher foi encontrado no dia seguinte. 

As autoridades norte-americanas ainda não divulgaram pormenores sobre a morte da jovem, mas, de acordo com aCNN, pensa-se que a Chelsea tenha inalado o vapor de nitrogénio, que emana do equipamento, desmaiando de seguida. A longa exposição às baixas temperaturas fez com que congelasse. 

A clínica sublinha, no entanto, que o tratamento não é prejudicial à saúde, quando usado corretamente. 
 
“Acreditamos firmemente nos tratamentos de crioterapia, em todo o corpo, para ajudar a gerir a dor, na recuperação dos atletas,  desintoxicação e para uma variedade de outras doenças. Milhões de tratamentos já foram executados com segurança no mundo, por mais de 20 anos”, disse Rejuvenice, num comunicado.

Mas as certezas da clínica são mais firmes que as dos cientistas, que garantem ainda não poder prever a utilização desta terapia na saúde futura dos pacientes. Para além disto, não há provas que a crioterapia funcione melhor, no alívio das dores, do que o gelo. 

O tratamento consisite em entrar numa cápsula cilíndrica de metal, a menos de cem graus negativos, durante dois a três minutos. 

A terapia promete, para além de ser um analgésico, ajudar a recuperar de doenças e fadiga, assim como melhorar o aspeto da pele, reduzindo as rugas. Foi o primeiro tratamento para a artrite reumatoide e já foi usada, inclusive, para tratar lesões cancerígenas na pele.

Investigadores estabelecem ligações entre saúde oral e artrite reumatoide

http://www.rtp.pt/noticias/mundo/investigadores-estabelecem-ligacoes-entre-saude-oral-e-artrite-reumatoide_v844161

Medicamento para a artrite reumatoide faz crescer pelo em ratos

Os investigadores da Universidade de Columbia (EUA) descobriram que fármacos utilizados para tratar doenças do sangue e artrite reumatoide têm um efeito secundário inesperado: fazem crescer o pelo.

Às vezes os efeitos secundários dos medicamentos apresentam surpresas até para os cientistas e podem mesmo abrir portas para outros caminhos de investigação. Este parece ter sido o caso dos medicamentos que estavam a ser utilizados para o tratamento da artrite reumatoide e que, inesperadamente, começaram a fazer crescer pelos nos ratos de laboratório que estavam a ser testados, conforme reportaram os investigadores do Centro Médico da Universidade Columbia nos Estados Unidos da América, num estudo publicado na edição online da revista Science Advances.
Aparentemente, os medicamentos que estavam a ser testados para reduzir processo inflamatório da artrite reumatoide, encurtaram o período de repouso do folículo piloso fazendo com que o pelo crescesse antes do esperado, ou seja, o tempo entre a queda do pelo e o crescimento de um novo pelo no mesmo folículo foi encurtado. As experiências realizadas com ratos, mas também com folículos pilosos humanos in vitro (em laboratório), revelaram que as substâncias que inibem enzimas da família janusquinase (JAK) promovem o crescimento rápido e robusto do pelo, quando aplicadas diretamente sobre a pele.
Atualmente, estão aprovadas duas substâncias inibidoras de JAK na Europa. Uma é utilizada para o tratamento de doenças do sangue (ruxolitinib) e outra é utilizada para a artrite reumatoide (tofacitinib). Ambas estão a ser testadas em ensaios clínicos para o tratamento da psoríase em placas, refere o Science Daily.
Os folículos pilosos não produzem o cabelo de forma constante, mas num ciclo que alterna fases de repouso e fases de crescimento. A investigação revela que, no caso dos ratos, as substâncias inibidoras de JAK desencadeiam o despertar dos folículos das fases de dormência.
Nos ratos aos quais foram administrados um dos dois inibidores de JAK, o pelo voltou a crescer em apenas 10 dias. Enquanto no grupo de controlo, não cresceu pelo a nenhum dos ratos, no mesmo período de tempo. O acelerar do ciclo de crescimento do pelo motivou o interesse em investigar se estas substâncias também podem induzir o crescimento de cabelo e aumentar o crescimento nos seres humanos.
No entanto, ainda é preciso investigar se os inibidores de JAK podem despertar folículos pilosos do estado de repouso em casos de alopecia androgenética (que causa a calvície). Até ao momento só foram conduzidas experiências em ratos e folículos humanos que não manifestavam a doença.
Embora a investigação seja prometedora, os investigadores alertam que os resultados obtidos até ao momento não podem ser extrapolados para a calvície humana. Ainda precisam de ser realizadas mais experiências com folículos pilosos afetados por distúrbios de perda de cabelo.
“É necessário realizar mais pesquisa e mais testes com substâncias de inibidoras de JAK especialmente desenhadas para o couro cabeludo, para determinar se podem realmente induzir o crescimento do cabelo em humanos,” reconheceu Angela Christiano, uma das autoras do estudo, em declarações ao Science Daily.
Fonte:Observador