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5 de junho de 2010

POR FAVOR ASSINEM

 
Caros Amigos,
Acabei de ler e assinar esta petição online:
«Reconhecimento da Fibromialgia como Doença Crónica e Incapacitante»
http://www.peticaopublica.com/?pi=P2010N2327
Eu pessoalmente concordo com esta petição e acho que também podes concordar.
Subscreve a petição aqui http://www.peticaopublica.com/?pi=P2010N2327 e divulga-a pelos teus contactos.
Obrigado. assinem por favor e um direito a nos fibromialgocos que nos assiste


Avança estudo inédito sobre fibromialgia

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Hoje é o Dia Mundial da Fibromialgia. Doença já afecta 3,7% de portugueses e vai ser alvo de um estudo inédito realizado na Faculdade de Motricidade Humana.






O exercício físico pode ser um tratamento ideal para a doença
O exercício físico pode ser um tratamento ideal para a doença
Cada vez mais pessoas são afectadas pela fibromialgia. A doença é uma síndrome de dor crónica caracterizada por dor muscular, sono não reparador, rigidez, fadiga, depressão, ansiedade e dor à pressão em 18 pontos específicos.
Em Portugal 3,7% da população já sofre da fibromialgia, para a qual não existe uma intervenção terapêutica específica. A causa e natureza da fibromialgia não é conhecida.
Os especialistas sugerem alterações do processamento da dor a nível do sistema nervoso central, alterações hormonais e alterações da função do sistema nervoso autónomo e dos sistemas de resposta ao stress, na vulnerabilidade à fibromialgia ou na expressão dos sintomas. E os pacientes tanto são seguidos por neurologistas como por reumatologistas.
Diferentes programas de actuação têm sido propostos, desde terapia farmacológica a não farmacológica, com o objectivo de diminuição dos sintomas, aumento da qualidade de vida e capacidade funcional. Têm-se realizado diferentes investigações sobre estas intervenções, mas conclui-se que essas apenas diminuem os sintomas em menos de 50%.

Exercício físico melhora condições de vida dos pacientes


Nesse campo, o exercício físico tem vindo a ser cada vez mais aceite como forma de intervenção. Vários estudos já realizados com base nas definições do Colégio Americano de Medicina Desportiva mostram evoluções muito positivas, sem que contudo tenha sido estabelecida a intensidade ideal do treino.
Esse é o objectivo de um estudo inovador que Maria da Lapa Rosado, fisioterapeuta, licenciada em Bi-etápica em Fisoterapia com tese na área da fibromialgia, se prepara para iniciar na Faculdade de Motricidade Humana da Faculdade Técnica de Lisboa. O estudo, que faz parte de uma tese de mestrado, vai fazer a avaliação do exercício em pessoas com fibromialgia e, ao  mesmo tempo, proporcionar-lhes autonomia e a modificação dos seus hábitos e estilos de vida, ao determinar que tipo de treino se adequa a cada paciente.
Os resultados, admite Maria da Lapa, permitirão, ao fim de seis meses de testes, o "aumento da mobilidade funcional, a melhoria na saúde metabólica, no bem-estar físico e mental dos doentes participantes nesta avaliação".
O estudo destina-se a fibromiálgicos com mais de 18 anos, não comporta custos financeiros e está associado a um conjunto alargado de projectos de investigação científica na área da saúde.
Os doentes que queiram usufruir desta avaliação devem contactar a Faculdade de Motricidade Humana através do email admrosado@fmh.utl.pt.


Obesidade aumenta o risco de fibromialgia em mulheres



Pesquisadores da Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia indicam que há uma associação entre o nível de exercício físico que uma pessoa pratica e o desenvolvimento de fibromialgia. Mas o Índice de Massa Corpórea (IMC) também parece ser um fator de risco independente que influencia negativamente a mesma condição.

O estudo, publicado no periódico Arthritis Care & Research e liderado por Paul Mork, mostrou que mulheres que indicavam se exercitar quatro vezes por semana, tinham 29% menos riscos de desenvolver a fibromialgia. E um estudo complementar mostrou que quanto maior o IMC, maiores os riscos de um futuro desenvolvimento da doença. A combinação de ambos foi descrita pelos pesquisadores como uma grande desvantagem para os indivíduos no tocante ao combate dos fatores de risco para a condição.

Apesar da relação causal entre IMC e a fibromialgia não ter sido explicada ainda, alguns estudos sugerem que as proteínas inflamatórias (as citoquinas) podem ser a chave para a questão. Outra hipótese são os problemas relacionados ao chamado sistema hipotalâmico-pituitário-adrenal (HPA), comum a ambas as condições.

Mas a hipótese que norteou o estudo norueguês tem a ver com a redução do tônus muscular simpático – um dos responsáveis pelas batidas do coração – também observado tanto em pacientes com fibromialgia quanto em pacientes obesos.

“Os resultados dos estudos anteriores, combinados com o que observamos, podem indicar que uma rotina regular de exercícios físicos melhora a resposta física e ajuda a combater condições que atinjam o conjunto muscular-esquelético, que podem estar relacionadas ao desenvolvimento da fibromialgia.

com informações da Wiley-Blackwell

Fibromialgia difícil de diagnosticar



Um estudo internacional, apresentado este mês em Paris, revela que os doentes com fibromialgia esperam entre 1,9 e 3,7 anos (Espanha), e consultam dois a quatro médicos, até a doença ser diagnosticada, desde o dia em que se queixam pela primeira vez dos seus sintomas. Também dois terços dos médicos de clínica geral e metade dos especialistas declararam que a fibromialgia é "muito difícil" de diagnosticar.


Estima-se que a fibromialgia atinja 3,6 por cento da população portuguesa, com maiorprevalência nas mulheres (87 por cento).

Patrocinado pela Pfizer, o estudo foi conduzido em oito países, com base num inquérito a 800 doentes e 1622 médicos. Em todos os países europeus, e no México, a maioria dos doentes declarou que a síndrome tem um impacto "forte" e "muito forte" na sua qualidade de vida (82 por cento em Espanha e na Holanda).

Na Europa, um em cada cinco doentes afirma não conseguir trabalhar e auferir o rendimento habitual devido ao impacto da sua fibromialgia.

A fibromialgia é uma doença reumática de causa desconhecida e naturezafuncional que origina dores generalizadas nos tecidos moles, sejam músculos, ligamentos ou tendões, não afectando as articulações, ou os ossos. A dorcausada é acompanhada por alterações quantitativas e qualitativas do sono, fadiga, cefaleias e alterações cognitivas, por exemplo a perda de memória e dificuldade de concentração, irritabilidade e, em cerca de 1/3 dos casos, dedepressão.

De acordo com Cristina Seabra, da Associação Myos, ao nível do posto de trabalho, "as tarefas são habitualmente bem toleradas por um curto período de tempo, mas serão factores de agravamento se efectuadas durante demasiado tempo".

Para este trabalhadores, "a rotatividade durante um dia de trabalho, e a flexibilidade de horários" é recomendada.

O conhecimento dos sinais de alerta torna possível a intervenção precoce e as prevenções secundária e terciária, evitando o agravamento da fibromialgia. Estão identificadas as características da personalidade pró-dolorosa: trabalhadores dedicados, indivíduos com actividade excessiva, perfeccionismo compulsivo, entre outras. Em Portugal, Margarida Barroso e Maria Elisa são duas conhecidas figuras públicas que sofrem de fibromialgia.

Contactos: Myos - Associação Nacional Contra a Fibromialgia e Síndrome de Fadiga Crónica www.myos.pt


Nova forma de tratamento da artrite reumatóide Estudo do IMM realizado em modelo animal



2010-05-11

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Articulação (vista ao microscópio) do tornoselo <br> e da base dos pés de animais com artrite
Articulação (vista ao microscópio) do tornoselo
e da base dos pés de animais com artrite
Uma equipa de investigadores do Instituto de Medicina Molecular (IMM) publicou na prestigiada revistaPLosOne um estudo onde descrevem um tratamento eficaz na prevenção da artrite crónica em ratinhos. Os autores mostraram que o tratamento com o anticorpo específico (o anti-CD4: Medicamento biológico que bloqueia a molécula CD4 na superfície dos glóbulos brancos) não só previne o aparecimento de artrite em roedores saudáveis, como impede a progressão da doença nos ratos já doentes. Os resultados são relevantes porque o efeito protector tem longa duração e o modelo animal usado tem muitas semelhanças com a artrite reumatóide humana.

A artrite reumatóide é uma doença auto-imune crónica caracterizada pela inflamação/destruição das articulações que provoca incapacidade progressiva do doente e está associada a mortalidade prematura. Uma combinação de causas genéticas e ambientais contribuem para o aparecimento da doença, que, a nível biológico, se caracteriza por uma resposta imunitária complexa envolvendo uma série células diferentes incluindo vários tipos de linfócitos (glóbulos brancos).

No estudo ontem publicado, os investigadores basearam-se num modelo de ratinho usado para estudar este problema nas articulações, que trataram com o anticorpo cuja actividade terapêutica queriam testar, num processo genericamente denominado por imunoterapia.

Luís Graça
Médico e investigador, sendo actualmente o director da Unidade de Imunologia Celular do IMM e professor de Imunologia na Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa. O investigador doutorou-se me Imunologia, em 1995, pela Universidade de Oxford, Reino Unido, tendo realizado pós-doutoramento em Oxford e Perth, Austrália.
A pesquisa de inflamações e a quantificação de moléculas características de processos inflamatórios – ambas indicadoras de artrite reumatóide – em ratinhos tratados e de controlo, permitiram-lhes perceber de que forma a imunoterapia testada influencia o aparecimento ou desenvolvimento da doença.

Os resultados da investigação mostraram que a administração do anticorpo anti-CD4 alterava o equilíbrio entre dois tipos de células do sistema imunitário, favorecendo a imunotolerância (estado normal do organismo em que este não causa danos às componentes do corpo, como as articulações, mas permanece competente para combater infecções), dificultando o desenvolvimento de doenças auto-imunes, como a artrite reumatóide.

O estudo mostrou ainda que este efeito não compromete, por seu lado, a capacidade do sistema imunitário do ratinho reagir, simultaneamente, contra agentes inflamatórios/ infecciosos externos (imunocompetência). “Esta não é a primeira vez que se usam anticorpos deste tipo como terapia para doenças auto-imunes, mas os resultados têm sido modestos. Daí a relevância de mostrar que esta terapia pode ser eficaz na prevenção de um modelo animal de artrite reumatóide”, afirma Luís Graça, investigador do IMM que liderou o estudo.

Saúde: Os joanetes e os pés



  

O hallux valgus, popularmente conhecido como joanete, é o desvio para fora do dedo grande do pé (cuja denominação em latim é hallux), deixando uma proeminência na sua zona interna. 
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A deformidade é mais comum nas mulheres e exige tratamento muita das vezes.
Há duas classes de causas para o seu aparecimento: as intrínsecas (ligadas à pessoa) e as extrínsecas (ligadas ao meio). Nas intrínsecas, destacam-se os factores genéticos (história familiar), doenças sistémicas (artrite reumatóide e outras doenças reumáticas), anatomia óssea do pé e a debilidade dos ligamentos e dos músculos do pé. Nas extrínsecas, destaca-se principalmente o uso regular de calçado inadequado, nomeadamente sapatos bicudos (que apertam os dedos uns contra os outros) e sapatos de salto alto (por vezes, exageradamente altos) que levam ao deslocamento do apoio do peso do corpo para a zona da frente do pé, piorando a compressão dos dedos.
O joanete, na maioria dos casos, costuma desenvolver-se de forma lenta e progressiva, ao longo dos anos. Numa primeira fase, quando o desvio ainda não é muito pronunciado, o principal sintoma é uma dor inconstante na zona do metatarso (a parte média do pé).
É uma dor não muito intensa que aparece, sobretudo, após se permanecer de pé durante um longo período de tempo ou após uma caminhada, particularmente quando se utilizam sapatos de biqueira estreita e saltos altos, diminuindo de intensidade com o repouso. Numa fase mais avançada, quando a deformação é mais pronunciada, a dor costuma ser intensa, sem ceder com o repouso.
O tratamento pode ser conservador ou cirúrgico, dependendo do grau de deformidade e do desconforto da pessoa. No conservador, medidas como o uso de sapatos confortáveis, separadores interdigitais de suportes plantares (palmilhas) podem ser úteis para aliviar os sintomas.
O tratamento cirúrgico depende dos sintomas existentes, da idade, da gravidade da deformidade, da presença ou não de desgaste das articulações envolvidas, etc.
Embora tenha excelentes resultados, a operação não é infalível, já que o problema pode voltar a surgir perante condições favoráveis. Ou seja, caso o pé seja submetido a compressões inadequadas consequentes da regular utilização de um calçado inadequado.
A prevenção é sempre o melhor remédio. Cuide dos seus pés.


Jovens não estão livres de sofrer com artrite


Crianças podem apresentar algum tipo de artrite, principalmente, a partir dos três anos de idade
  Portal do Consumidor
Artrites e artroses são problemas de saúde que as pessoas geralmente atribuem ao envelhecimento. É comum ouvirmos falar que com a idade vem o reumatismo.

Essa, na verdade, é uma das principais queixas dos mais idosos. O termo artrite serve tanto para as queixas de dores nas articulações quanto para alguma deformidade característica dessa doença.

Embora predominem nas pessoas acima dos 60 ou 70 anos, crianças, jovens e adultos não estão livres de contraí-las.

"A artrite reumatoide, por exemplo, acomete pessoas de qualquer idade. Atletas podem ter artrose, a febre reumática se manifesta especialmente em crianças", explica o reumatologista Sergio Bontempi Lanzotti.

Crianças podem apresentar algum tipo de artrite, principalmente, a partir dos três anos de idade. A artrite reumatóide é uma doença com evolução muito parecida nas crianças e nos adultos. Ela provoca inflamação nas articulações das mãos, joelhos e pés e pode progredir para deformidades, em qualquer faixa etária. A febre reumática, por exemplo, chamada no passado de artrite ou reumatismo infeccioso, também é uma doença bastante referida na infância.

Depois de mais ou menos dez dias após a criança ter tido uma infecção de garganta, suas juntas se inflamam e tornam-se extremamente dolorosas. "A febre, que era alta no início, fica mais leve ou desaparece e, em alguns casos, pode ocorrer um comprometimento cardíaco característico da febre reumática", alerta o especialista.

Febre reumática

Ao contrário da artrite reumatóide, que acomete mais as pequenas articulações das mãos e dos pés, a febre reumática acomete principalmente as grandes articulações: joelho, punho, cotovelo, ombro, quadril, tornozelo. A dor não é localizada, migrando de uma articulação para outra, trazendo o risco de a doença atingir o coração.

Algumas crianças não têm o acometimento das articulações -o que torna o diagnóstico mais difícil - mas têm as complicações cardíacas, que podem passar despercebidas.

Acredita-se que a criança teve uma dor de garganta que desapareceu em alguns dias, sem ter deixado sequelas. Anos depois pode ser detectado um sopro indicativo do comprometimento de uma válvula cardíaca provocado pela febre reumática e que não foi diagnosticado na época, por falta do acometimento das articulações.

Como infecções de garganta são comuns em crianças e podem ser provocadas por diversos distúrbios, como resfriado, gripe, viroses nas vias aéreas e por bactérias, os pais precisam estar sempre atentos.

Lanzotti alerta que, quando existem placas de pus na garganta, sinal de infecção bacteriana, é necessário adotar medidas mais radicais. "Se do ponto de vista clínico há suspeita de uma doença bacteriana deve-se tratar a infecção de garganta com antibiótico", avalia.

Em relação à febre reumática, somente 3% das crianças desenvolvem a doença. O pediatra é quem decide se a infecção de garganta demanda tratamento imediato ou deve ser observada por mais tempo.

Caso a criança já tenha desenvolvido um episódio de febre reumática, o antibiótico deve ser prescrito precocemente, "pois uma infecção causada por estreptococos pode desencadear novos surtos da doença e aumentar a possibilidade de ocorrer lesão cardíaca", observa o médico.

Artrite em jovens

Existe uma pequena diferenciação da doença nos jovens do sexo masculino e feminino. Entre 15 e 20 anos, é mais frequente o aparecimento de doenças auto-imunes nas mulheres, porque na puberdade, elas têm uma alteração importante de hormônios que somada à manifestação de certos genes favorece o desenvolvimento de processos reumáticos.

Nos jovens do sexo masculino, há um predomínio das doenças de coluna relacionadas ao grupo das espondilites, uma das inúmeras formas de artrite. "Essa doença acomete os ligamentos que unem as vértebras, provoca inflamação e fibrose, endurecendo os ligamentos de tal maneira que a postura do paciente se modifica a ponto de criar deformidades", explica Lanzotti.

De acordo com o médico, o tratamento precoce com fisioterapia para forçar a coluna a manter-se em posição ereta e rígida faz com que seja possível controlar o aparecimento dessas deformidades, mesmo que a doença continue progredindo.

Reumatismo nos atletas

Jogadores de futebol são muito vulneráveis as artrites no joelho. Estes atletas sofrem traumas frequentes nos joelhos e reclamam logo que percebem qualquer problema ou sentem dor. Várias doenças reumáticas podem acometer os joelhos.

Uma delas, a artrite traumática ocorre especialmente em jovens esportistas. Tênis inadequados ao tipo de exercício e solo muito duro podem provocar impactos cuja constância leva a alteração da cartilagem, que começa a fragmentar-se e, em consequência, força um derrame na articulação. "Essas lesões mecânicas podem ser responsáveis pelo aparecimento precoce de osteoartrite ou artrite secundária", explica o reumatologista Sérgio Lanzotti.

É importante destacar que a lesão mecânica precoce provoca alterações na cartilagem faz com que a pessoa jovem manifeste um quadro de artrose. Com o joelho nessas condições, a pessoa praticamente não consegue andar.

No passado, o atleta estava condenado, muitas vezes, a permanecer numa cadeira de rodas. Hoje, desde que suas condições gerais estejam boas, é possível fazer uma cirurgia e colocar uma prótese total de joelhos, o que permitirá com que ande normalmente, sem sentir dor. "Esse recurso cirúrgico representou um avanço para o tratamento de pacientes em estágio avançado dessas doenças", completa o especialista.




TEva testa versão do Rituxan® da Roche em ensaio de biossimilares



A Teva Pharmaceutical está a testar uma cópia do segundo fármaco mais vendido pela Roche Holding, o Rituxan®, e pode vir a ser a primeira versão genérica de um anticorpo monoclonal, um medicamento que é usado para tratar doenças que vão desde a artrite ao cancro, avança a agência Bloomberg.

A Teva começou, este mês, a recrutar pacientes com artrite reumatóide para um ensaio clínico, que vai comparar a sua cópia biossimilar, o TL011, com o medicamento da Roche, vendido fora dos EUA como MabThera®, de acordo com o US National Institutes of Health.

“A Teva confirma que estamos em testes clínicos", disse Yossi Koren, um porta-voz da empresa, acrescentando que o ensaio mostra que a Teva está a progredir de acordo com o plano e “posiciona-nos bem na corrida dos biossimilares.”

A lei de reforma dos cuidados de saúde, assinada pelo presidente Barack Obama no início deste ano, permite à entidade reguladora do medicamento norte-americana (FDA) aprovar cópias de medicamentos biológicos como o Rituxan®, criando um novo mercado e movimentando a concorrência.

As vendas de biossimilares podem chegar aos 10 biliões de dólares nos próximos dez anos, nos EUA, de acordo com Ronny Gal, analista da Sanford C. Bernstein, em Nova Iorque. As cópias de medicamentos podem salvar aos americanos 6,6 biliões de dólares durante dez anos, de acordo com um relatório do Congressional Budget Office.

Na Europa, onde alguns produtos biossimilares já estão no mercado, os medicamentos não são considerados permutáveis com os medicamentos de marca, o que significa que não podem ser automaticamente substituídos.

Artrite reumatóide



 

 
Segundo o estudo português Artrite Reumatóide em Portugal - Viver ou Sobreviver?, divulgado no início de abril, em Portugal, um em cada dez doentes com artrite reumatóide, naquele País, foi "obrigado" a pedir a aposentadoria antecipada devido ao impacto da doença.
A pesquisa, realizada, em 2009, pela Associação Nacional dos Doentes com Artrite Reumatóide, Andar, revelou também que os pacientes que se aposentaram antecipadamente devido à artrite reumatóide continuam se queixando do seu estado de saúde, mesmo depois de abandonar as atividades laborais. De acordo com a associação, em Portugal, a artrite reumatóide atinge mais de 40 mil pessoas, e asmulheres, entre os 30 e os 50 anos, são as grandes vítimas desta doença que atinge principalmente as articulações.
O reumatismo é uma doença que acomete crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos, e existem tipos preferenciais de acordo com a idade. A febre reumática, por exemplo, acomete principalmentecrianças. O lúpus eritematoso sistêmico, uma doença auto-imune, em geral, se manifesta no sexo feminino, durante a puberdade, quando ocorrem alterações hormonais em virtude da transformação do sistema endócrino.

Fonte: MW Consultoria de Comunicação

Doenças reumáticas: o que dizem os portugueses



Estudo diz que um em seis portugueses afirma padecer destas doenças


    Um em cada seis adultos portugueses declara sofrer de doença reumática, revela o relatório do Observatório Nacional das Doenças Reumáticas (ONDOR), que será apresentado na quarta-feira na Universidade Nova de Lisboa, escreve a Lusa.
    De acordo com o estudo, intitulado «O estado da Reumatologia em Portugal», esta é uma patologia que atinge mais as mulheres e tende a aumentar com a idade.
    O mesmo relatório demonstra que o número de hospitais e centros hospitalares do Serviço Nacional de Saúde (SNS) com prestação de cuidados em Reumatologia aumentou de 14 para 23 entre 2004 e 2009, sendo que no ano passado existiam 95 reumatologistas em funções no SNS e 36 internos em formação.
    O relatório do ONDOR concluiu ainda que o consumo de medicamentos para o aparelho locomotor cresceu cinco por cento entre 2004 e 2008. Aumentaram ainda as consultas e internamentos em Serviços ou Unidades de Reumatologia.
    Entre as patologias reumáticas mais frequentes nos portugueses está, segundo o estudo, a dor lombar, que afecta cerca de metade da população adulta. Os dados recolhidos indicam que 10 por cento da população sofre de lombalgia crónica e oito por cento das crianças em idade escolar referem raquialgia (dores na coluna vertebral).
    Um terço das mulheres em Portugal continental com idade entre 55 e 64 anos referiu história de osteoporose, tendo sido notório, entre 2004 e 2008, o crescimento do consumo de medicamentos que atuam no osso e no metabolismo do cálcio.
    A mortalidade por fraturas do fémur decresceu nas duas últimas décadas do século XX, ainda que metade dos homens e um quinto das mulheres que sofreram desse problema, em 2007, não tenham sobrevivido aos 12 meses seguintes.
    Ainda de acordo com o estudo, são menos comuns as doenças reumáticas periarticulares, a fibromialgia, artropatias microcristalinas, artrite reumatóide, espondilartropatias, doenças reumáticas sistémicas e artrites idiopáticas juvenis.
    Sendo as doenças musculoesqueléticas a causa mais frequente de morbilidade a nível internacional, e uma vez que a frequência destas patologias aumenta com a idade, prevê-se um crescimento do impacto destas doenças na sociedade nas próximas décadas, como resultado do envelhecimento da população.
    O relatório será apresentado na quarta feira às 17:00, no auditório da Reitoria da Universidade Nova de Lisboa (Campus de Campolide).