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27 de janeiro de 2010

FDA aprova Actemra® da Roche para artrite reumatóide

A Genentech, unidade da Roche, anunciou que a entidade reguladora norte-americana, a FDA (Food & Drug Administration) aprovou o seu medicamento Actemra® (tocilizumab) para uso em adultos com com artrite reumatóide (AR) activa moderada a grave que tiveram uma resposta inadequada a outras terapêuticas, avança o site FirstWord.



O fármaco foi testado em cinco estudos de fase tardia envolvendo mais de 4000 doentes. Os resultados demonstraram que o Actemra® administrado isoladamente ou em combinação com metotrexato ou outras drogas anti-reumáticas reduziu significativamente os sinais e sintomas de AR, em comparação com outros fármacos sozinhos, avança a companhia. O diretor médico da Roche, Hal Barron, disse que a empresa está "optimista ... vamos ser capazes de gerar os dados adicionais necessários para apoiar a aprovação, em linhas anteriores de terapia AR".



A entidade reguladora norte-americana atrasou a aprovação do fármaco em 2008, depois de solicitar dados adicionais sobre ele. O Actemra® já está aprovado para o tratamento de AR moderada a grave UE, onde é comercializado como RoActemra®, bem como em outros países.

Fármaco para a artrite reumatóide diminui eficácia da vacina da gripe

Um estudo recente, divulgado na revista Arthritis & Rheumatism, revela que a vacina da gripe administrada a doentes com artrite reumatóide que tomem o imunomodulador rituximab não é eficaz durante os primeiros seis meses após o início do tratamento com o fármaco, avança o site Saúde na Internet.



Mas os cientistas também verificaram que, mesmo assim, a vacina contra a gripe proporcionou alguma protecção e não piorou os sintomas de artrite.



A artrite reumatóide é uma doença que ocorre quando o sistema imunitário ataca o próprio organismo (doença auto-imune), a qual atinge cerca de 4,6 milhões de pessoas em todo o mundo. Os médicos recomendam a estes pacientes a toma da vacina anual contra o vírus influenza, incluindo a da gripe A (H1N1) deste ano, dado que os seus sistemas imunitários estão debilitados.



Neste novo estudo, liderado por Sander van Assen, do Centro Médico Universitário de Groninga, Holanda, os cientistas compararam doentes com artrite reumatóide que tomavam rituximab ou metotrexato com pessoas saudáveis que fizeram parte de um grupo de controlo.



Os investigadores verificaram que, após a vacinação contra a gripe, quem tomava rituximab precisava de mais tempo para desenvolver imunidade contra o vírus influenza.



Em comunicado enviado à imprensa, o líder da investigação adverte, contudo, para o facto de os pacientes cujos sistemas imunitários estão comprometidos, como os que sofrem de artrite reumatóide, correrem o risco de complicações se contraírem o vírus da gripe. Por isso, é aconselhável a vacinação anual para todos os doentes com a patologia, incluindo aqueles que iniciaram o tratamento com rituximab, recomenda o especialista.

hoje ..29 meses

parabens filha,ja contamos 29 mesinhos teus.NOS TEUS PAIS AMAMOS TE MUITO.

19 de janeiro de 2010

o meu estado

dores,e mais dores,e dores...
alem das dores da artrite reumatoide,agora tenho dores generalizados pelo corpo todo,principlamente costas,dedos,pes,joelhos,cotovelos,a maldita fibromialgia(inixistente para muitos,existente para outros tantos)
..vai se vivendo um dia de cada vez,e tentado fazer alguma coisa,pois o sono e mais que muito,e o cansaço e visivel.
vou estando,e vivendo...preciso de paz,e de descanso.



a minha pergunta é .PORQUE?

8 de janeiro de 2010

diagnostico

A Fibromialgia é por vezes difícil de reconhecer na prática clínica diária o que provavelmente contribui para subestimar a sua frequência. Não existem exames laboratoriais, radiológicos ou outros que confirmem ou excluam a presença de FM. A escassez de sinais objectivos e a ausência de exames auxiliares de diagnóstico específicos, torna as queixas subjectivas dos doentes fundamentais para o diagnóstico. Assim, o diagnóstico é baseado nas queixas do doente, na sua história clínica e no exame físico cuidadoso.




Em 1990 o Colégio Americano de Reumatologia adoptou os seguintes critérios de diagnóstico:






Duração superior a três meses de:






1. Dor generalizada por todo o corpo;


A dor é considerada generalizada quando se verificam: dor do lado esquerdo e do lado direito do corpo, dor acima da cintura e abaixo da cintura e dor no esqueleto axial (coluna cervical ou tórax anterior ou coluna dorsal ou coluna lombar).






2. Dor à palpação digital em 11 de 18 pontos;




E, pelo menos, mais dois dos quatro sintomas seguintes:




1. Fadiga


2. Alterações do sono


3. Perturbações emocionais


4. Dores de cabeça




Apesar de não existirem exames específicos laboratoriais ou radiológicos que permitam diagnosticar a Fibromialgia, esses testes ajudam ao descartar outras doenças com sintomas semelhantes que são também característicos de muitas outras doenças. Estes são também importantes quando definem outro diagnóstico e excluem a Fibromialgia.


A longa lista de afecções que apresentam diagnóstico diferencial com a Fibromialgia e a gravidade e tratamento específico que muitas dessas entidades possuem levam muitos médicos a considerá-la como um ‘diagnóstico de exclusão’.


Diagnóstico Diferencial prático do doente fibromiálgico
Doença reumática


Artrite reumatóide


Lupus eritematoso sistemático


Espondilite anquilosante


Polimiosite


Síndrome de Sjögren


Polimialgia reumática


Reumatismo abarticular politópico


Osteomalácea


Osteoporose (microfracturas)


Doença vertebral degenerativa


Síndrome de dor miofascial
Doenças musculares


Miopatias inflamatórias


Miopatias de causa metabólica
Doenças endócrinas


Hipotiroidismo


Hipertiroidismo


Hiperparatiroidismo


Insuficiência supra-renal


Doenças infecciosas


Síndrome pós-viral (Epsteinn-Barr e VIH)
Doenças Neurológicas


Doença de Parkinson


Miastenia Gravis
Doenças Neoplásicas


Mieloma múltiplo


Metastização tumoral


Doenças Psiquiátricas


Neurose (depressão/ansiedade)


Transtorno por somatização




Síndrome de fadiga crónica




Síndrome Miofascial
Disfunção da articulação temporo-mandibular






O diagnóstico de Síndrome de Fibromialgia não exclue, no entanto, a presença de outras doenças concomitantes, contudo é necessário assegurar-se que não se confunda outra enfermidade com a FM, de forma a iniciar o tratamento adequado.






Tratamento






Não existe qualquer terapêutica específica que “sirva” a todos os doentes. O que parece ser mais eficaz são várias combinações terapêuticas a que se chegou de forma empírica e pragmática.


A multifactoriedade e a diversidade das manifestações, a variedade das necessidades e a complexidade das preocupações dos doentes com FM, justifica plenamente que a sua abordagem terapêutica seja realizada por uma equipa pluridisciplinar, em que todos os profissionais intervenientes, coordenados pelo reumatologista, devem conhecer todas as modalidades potencialmente úteis para o controlo da FM.


Mas se a terapêutica da FM deve ser multifacetada a abordagem dos doentes deverá ser individualizada.


Apesar da maioria dos doentes continuar a referir dor crónica, uma abordagem correcta e responsabilizadora do próprio doente pode melhorar muito a função e a qualidade de vida de muitos deles.


O envolvimento activo do doente, quer na escolha quer na realização das diversas modalidades terapêuticas utilizadas para o controlo da sua doença, torna-o mais aderente e colaborante aumentando assim a eficácia do tratamento.

Evolução e prognóstico da doença


Existem poucas informações disponíveis acerca da evolução e prognóstico da Fibromialgia.


Contudo, perante a história natural da FM parece indicar que a maioria dos doentes continua sintomática, alternando períodos de agravamento dos sintomas com outros de atenuação dos mesmos. As remissões são raras, embora por vezes existam ligeiras melhorias nomeadamente da dor e da fadiga.

As características da FM que mais interferem com o seu prognóstico são o modo de início, a presença de angústia e de perturbações do humor e a existência de incapacidade para o trabalho e lazer. De facto a gravidade global da FM correlaciona-se com a dor, o estado psicológico e o estado funcional dos doentes.



Perante os dados existentes actualmente crê-se que a FM “é para sempre” pelo que se torna necessário planear e realizar mais e melhor investigação com o objectivo de optimizar a abordagem do doente fibromiálgico e planear, racional e economicamente, os cuidados de saúde necessários.


Importância do acompanhamento médico

Os doentes com FM devem ser seguidos de forma regular e periódica. Este procedimento é importante para:

1) monitorizar a resposta ao tratamento;


2) reajustar os programas terapêuticos;


3) abordar correcta e atempadamente as exacerbações da FM;


4) resolver outros problemas/situações associadas que afligem os doentes;


5) encaminhar os doentes para outros profissionais de saúde quando necessário;


6) oferecer suporte emocional e orientação comportamental;

7) encorajar a prática regular de exercício físico adequado;


8) educar, reassegurar e empenhar o doente na execução da terapêutica.


Esta forma de abordagem do doente com FM pode reduzir os níveis de insucesso terapêutico.


Causas




Não existe uma causa única para a Fibromialgia, dada à complexidade da doença, alguns investigadores admitem poder tratar-se de uma série de causas. A sua patogenia é uma cadeia de acontecimentos em que alguns elos são mal definidos ou mesmo desconhecidos.

A investigação sobre as possíveis causas da Fibromialgia tem-se orientado em áreas como o músculo, o sistema nervoso central, o sistema nervoso autónomo, o sono, causas genéticas, o sistema imunitário, o metabolismo e o estado psíquico dos doentes


Factores desencadeantes

Factores diversos, isolados ou combinados, podem favorecer o aparecimento da Fibromialgia, entre eles doenças graves, traumas emocionais (morte de um familiar, divórcio, etc.) ou físicos (acidente de viação, traumatismo, intervenção cirúrgica, etc.), uma infecção, um episódio de gripe ou alterações hormonais.


Predisposição genética

Os familiares de doentes com FM apresentam uma prevalência superior de FM e maior sensibilidade dolorosa do que a população em geral.

É portanto provável a existência de uma predisposição genética, que em conjunto com factores ambientais e comportamentais, susceptibilize determinados indivíduos para desenvolver FM e outras alterações associadas. Não estando no entanto, comprovada uma componente hereditária

Personalidade

Embora não se possa falar de uma personalidade “fibromiálgica”, existem no entanto determinadas características que são comuns a quase todos estes doentes. Estas características enquadram-se dentro da chamada personalidade “pró-dolorosa”.


1. Grandes trabalhadores/ grande empenhamento

2. Actividade excessiva / perfeccionismo compulsivo

3. Incapacidade para relaxar e “gozar” a vida

4. Negação de conflitos emocionais e interpessoais
5. Incapacidade de coping com hostilidade/raiva

6. Necessidades infantis (dependência e carência)A quem referenciar


Devido à multiplicidade dos sintomas, os doentes com FM poderão ser acompanhados por várias especialidades, que deverão trabalhar em sintonia, para um melhor resultado no tratamento.

Idealmente tratada nos cuidados de saúde primária, poderá circunstancialmente ser referenciado a determinada especialidade consoante a dificuldade em debelar sintomas específicos. Assim as especialidades a que os doentes com FM mais recorrem são: Reumatologia (dor difusa, rigidez e disfunção)- Neurologia (alterações do sono, parestesias e cefaleias)



- Psiquiatria (ansiedade, depressão)


- Gastrenterologia (cólon irritável, perturbações gástricas)


- Cardiologia (s. Raynaud, palpitações, dor torácica)


- Ginecologia (dismenorreia, redução libido)


- Urologia (bexiga irritável, “dor rins”)




fibromialgia

Noções Básicas


Síndrome de Fibromialgia é o termo médico que define uma condição clínica complexa de causa desconhecida e que é caracterizada por dor músculo-esquelética generalizada acompanhada de um cansaço extremo, perturbações do sono, perturbações cognitivas, entre outros sintomas.
Ao contrário do que muitas pessoas pensam, a Fibromialgia não é uma doença nova embora só nos últimos 20 anos tivesse este enorme desenvolvimento.A associação de pontos dolorosos com ‘reumatismo’ foi referida por Balfour (Inglaterra) em 1824 que descreveu pacientes com pontos musculares hipersensíveis à palpação e passíveis de desencadear dor irradiada.
Historicamente a Fibromialgia tem sido apresentada sob vários nomes ao longo dos anos: Fibrosite (1904), Miofibrosite (1929), Síndrome Fibrosítica (1952), Síndrome Fibromiálgica, entre outros; tendo sido adoptado o nome de Fibromialgia apartir de 1981.
Esta foi classificada pela Organização Mundial de Saúde em 1990 com o código M79.0, tendo sido reconhecida em 1992 como uma doença reumática.
As queixas da Fibromialgia podem ser ligeiras ou graves, definindo assim um espectro funcional que vai do mero incómodo até à incapacidade para manter um emprego remunerado, as actividades domésticas ou mesmo para desfrutar o convívio com a família e com os amigos, o que torna a doença heterogénea nas suas manifestações.
Actualmente sabe-se que a Fibromialgia é uma forma de reumatismo associada a uma maior sensibilidade do indivíduo perante um estímulo doloroso. O termo reumatismo pode ser justificado pelo facto da fibromialgia envolver músculos, tendões e ligamentos não envolvendo no entanto as articulações tal como acontece com a Artrite Reumatóide e a Osteoartrite. Apesar da Fibromialgia poder apresentar-se de uma forma extremamente dolorosa e incapacitante, ela não causa deformação.
A Fibromialgia é uma doença comum que atinge homens, mulheres e crianças de todas as etnias e grupos sócio-económicos. Estima-se que sofram de FM entre 2% a 5% da população adulta, dependendo dos países. Da população atingida, entre 80% a 90% serão mulheres entre os 20 e os 50 anos.
                                       
          sintomas

Os sintomas e a sua intensidade são variáveis de pessoa para pessoa podendo até, na mesma pessoa, variar ao longo do tempo o que dificulta o tratamento e a adaptação do doente a um novo estilo de vida que lhe permita lidar com a doença.






A Fibromialgia, também referida como FM é um síndrome por se tratar de um conjunto complexo de sintomas que à priori não parecem estar interligados.

Esta afecta inúmeras partes do corpo o que leva a uma maior dificuldade em diagnosticar esta enfermidade.





Os sintomas principais na Fibromialgia são:



Dor

Na Fibromialgia a dor é crónica e difusa por todo o corpo e é muitas vezes descrita como “queimadura”, “ardor” ou “picada”. A intensidade da dor varia de acordo com as horas do dia, a intensidade dos esforços produzidos, a condição climatérica, a qualidade do sono na noite anterior, aspectos emocionais ou stress.

Uma das características essenciais da Fibromialgia é também a existência de áreas sensíveis à pressão chamadas pontos dolorosos. Estes pontos dolorosos localizam-se em áreas bem identificadas sobre músculos, tendões e tecido adiposo e distribuem-se generalizada e simetricamente.


Fadiga

A fadiga na Fibromialgia é um sintoma que afecta mais de 90% dos doentes. Referida com maior intensidade de manhã e frequentemente agravada ao meio da tarde, a fadiga na Fibromialgia não passa com o repouso como acontece noutras situações, ela é persistente e muitas vezes referida como uma espécie de cansaço mental com grande dificuldade de concentração. A falta de energia, leva a que no dia a dia a execução de tarefas consideradas simples levem a pessoa à exaustão.


Distúrbios do sono

Mesmo dormindo o número de horas necessárias, os doentes com Fibromialgia referem acordar mais cansados do que quando se deitaram. Tal facto pode ser explicado por estes doentes não atingirem o estádio mais profundo do sono, o mesmo é superficial, verificando-se constantes acordares durante a noite. Desconhece-se a razão pela qual estes doentes têm esta perturbação, sabendo-se no entanto que o seu padrão de sono não é exclusivo da FM e é diferente do encontrado em doentes com depressão. Os distúrbios podem ser classificados como alterações quantitativas (insónias, constantes acordares durante a noite ou sono de curta duração), ou alterações qualitativas (não se acorda descansado, o sono não é reparador mesmo dormindo muitas horas).



Rigidez

Para além da dor, a rigidez pode representar um problema para os doentes com FM. Ela é principalmente referida ao acordar ou após longos períodos de permanência na mesma posição, quer sentado quer em pé.

Perturbações cognitivas

Os défices cognitivos são normais na FM. Doentes relatam uma variedade de sintomas que podem variar de dia para dia. Estão incluidos nos sintomas, a dificuldade de concentração, falta de memória, confusão mental, etc..

Perturbações gastrointestinais

Entre 40 e 70% dos doentes com Fibromialgia referem problemas gastrointestinais dos quais se destacam a obstipação, diarreia, dores abdominais, gases e náuseas.


Dores de cabeça

São referidas por mais de 50% dos doentes, dores de cabeça recorrentes assim como enxaquecas, que podem limitar a actividade diária do doente.


Hipersensibilidade química

Na multiplicidade dos sintomas, a intolerância e hipersensibilidade a determinados cheiros, ruídos, luzes intensas, medicamentos, alimentos e produtos de limpeza e higiene são também frequentemente referenciados.

Outros sintomas comuns

Dormência e formigueiros nas extremidades, intolerância ao frio, sensação de secura na boca e olhos, alergias, depressão, ansiedade, alterações de humor, dor torácica não cardíaca, tonturas, zumbidos nos ouvidos, visão turva ou desfocada, edema subjectivo e disfunção temporo-mandibular entre outros.


Estes sintomas são muitas vezes agravados por factores externos como o stress, frio, humidade, ruído mudanças climatéricas e excesso de esforço e factores internos como a ansiedade, depressão e variações hormonais.