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18 de outubro de 2010

Portugueses descobrem «luz» no combate à artrite reumatóide


Investigadores da Universidade de Coimbra desenvolveram um trabalho que abre perspectivas ao tratamento«Os ratinhos sujeitos a este novo tratamento apresentaram melhorias significativas na inflamação das articulações uma semana após a administração de anticorpos que bloqueiam as células T CD8+», acrescenta.

A investigação já está centrada na análise de amostras de células colhidas de doentes, e no desenho de um fármaco que possa tratar a doença, revelou à agência Lusa a coordenadora da investigação, Margarida Souto-Carneiro.
Segundo a investigadora, esta doença, mais frequente entre as mulheres, afectará cerca de meio milhão de pessoas na União Europeia
.

Mais de sete em cada dez pessoas com artrite reumatóide têm o seu desempenho profissional seriamente afectado por esta doença incapacitante que ataca sobretudo mulheres, revela um estudo desenvolvido pela Associação Nacional dos Doentes com Artrite Reumatóide (ANDAR).
O estudo, apresentado hoje, Dia Internacional das Doenças Reumáticas, na Assembleia da República, revela que a artrite reumatóide provoca alterações médias a extremas no desempenho profissional de mais de 70 por cento dos doentes em idade activa, entre os 35 e os 65 anos.

Esta análise, feita com o propósito de analisar o perfil dos doentes com artrite reumatóide em Portugal, revela que a patologia afecta sobretudo as mulheres, em idade activa, e tem grandes impactos no desempenho funcional e profissional dos doentes.

As alterações na vida laboral “traduzem-se sobretudo em absentismo - baixas e redução do tempo de trabalho - e em reformas antecipadas, com os impactos pessoais e socioeconómicos daí decorrentes”.

“Os dados recolhidos junto de 1064 doentes apontam, ainda, para dificuldades na realização das actividades do dia-a-dia, mesmo em idades mais jovens, com mais de 60 por cento dos doentes a referir alguma ou muita dificuldade em realizar a maior parte das actividades referidas, o que se reflecte num grande impacto na condição emocional dos doentes”.

Durante a tarde decorrerá no Centro Cultural de Belém um workshop sobre “As doenças reumáticas em Portugal” organizado pelo Programa Nacional Contra as Doenças Reumáticas, pela Liga Portuguesa contra as Doenças Reumáticas, pela Sociedade Portuguesa de Reumatologia e pela ANDAR.

Este encontro reúne especialistas e doentes num encontro em que se pretende explicar o que são as doenças reumáticas, a necessidade do seu diagnóstico atempado e o impacto económico e social que estas patologias representam para o país.

Os especialistas alertam que Portugal tem uma das piores taxas de cobertura de reumatologistas na Europa e que apesar do “esforço em aumentar as vagas para a formação de novos especialistas pelos hospitais, o Estado não abre as vagas nesta área da medicina”.

O número de médicos é fundamental para que o diagnóstico seja feito de forma precoce, evitando maiores danos provocados pela doença, mas neste momento o diagnóstico de artrite reumatóide é feito em Portugal, em média, seis anos após o início das queixas.

No caso da espondilite anquilosante e em outras espondilartrites o tempo entre o início das queixas e o diagnóstico é de cerca de oito anos.

De acordo com últimos dados da Sociedade Portuguesa de Reumatologia e da Liga Portuguesa Contra as Doenças Reumáticas, um em cada três portugueses terá em qualquer fase da sua vida uma doença reumática o que representa uma prevalência de 30 por cento na população. Estas queixas atingem cerca de um milhão e 700 mil mulheres e 970 mil homens.

7 de outubro de 2010

entrega da petiçao

No passado dia 20 de Setembro de 2010,as 16 horas fomos a Assembleia da Republica, entregar a Petiçao para reconhecimento da fibromialgia como doença cronica e incapacitante,ao Dr Jaime Gama fomos muitissimo bem recebidas.
A esperança e a ultima a morrer


Ontem dia 6 de Outubro tivemos uma audiencia com o Dr Costa Leal,dos assuntos da politica da saude,e que correu muito bem tambem

17 de setembro de 2010

Noticias diario de noticias

ASSEMBLEIADiário de Notícias

Petição em defesa de doentes com fribromialgia

  
Um grupo de doentes com fribromialgia entrega segunda-feira a Jaime Gama uma petição para que os deputados alterem a lei no sentido de considerar a fribromialgia como "uma doença incapacitante". Mais de seis mil pessoas já assinaram o documento, que também será enviado à ministra da Saúde e ao Presidente da República .
A doença afecta cerca de 300 mil portugueses e atinge em especial as mulheres entre os 20 e os 50 anos. O sexo feminino é cinco a nove vezes mais afectado do que o sexo masculino. A fribromialgia é uma síndrome musculoesquelética crónica, não inflamatória e de causa desconhecida.
Célia Martins é uma das promotoras do grupo e da petição e explica que o objectivo "conseguir que as pessoas que têm fribromialgia possam reformar-se".
A doença é considerada crónica na lista nacional, mas o que os subscritores alegam é que não têm condições para trabalhar e que, muitas vezes, se sentem incompreendidos pela sociedade , até, por alguns médicos.
"Lutamos e continuamos a lutar para que todos tomem consciência de que a fibromialgia é uma doença que impõe limitações, tanto na vida profissional como na vida privada. Lutamos diariamente contra dores insustentáveis, que tantas vezes nos tiram a vontade de viver e nos obrigam a questionar: Porquê nós?", lê-se na petição.
Até ontem à noite, 6122 pessoas tinham subscrito a petição, que será entregue ao presidente da Assembleia da República, documento que está dirigido à ministra da Saúde, Ana Jorge.
Os doentes escrevem que "as dores são generalizadas, outras localizadas, como por exemplo, costas, ombros, pescoço, rosto, cabeça, ancas, pernas, joelhos, mãos e peito. São dores que provocam mal-estar e incapacidade geral e que não permitem "dormir um sono reparador", pois as pessoas sentem-se permanentemente fatigadas. E argumentam que não têm condições para continuar a trabalhar, mas que o facto de a doença apenas ser considerada crónica não possibilita a atribuição da reforma antecipada". E muitos são obrigados a optar por "baixa médica não remunerada ou a abandonar os empregos".

assembleia da republica

 Na proxima segunda-feira,20 setembro de 2010,as 16 horas iremos entregar a petiçao :

Petição Reconhecimento da Fibromialgia como Doença Crónica e Incapacitante

ao Sr.Presidente da Assembleia da Republica Jaime Gama,e comisssao de saude!!
Aqui deixo o meu muito obrigado a todos os que contribuiram,para esta entrega!!
Chegamos as 6135 assinaturas :O)
Muito obrigado.

18 de agosto de 2010

Dor crônica tem conseqüências psicológicas além de físicas


Melanie Thernstrom saiu para nadar e começou a sentir uma dor no pescoço que descia pelo seu ombro até a mão direita. Ela visitou dois médicos, mas acabou indo, depois, em um neurologista, que disse que a dor provavelmente melhoraria com o tempo.Na época em que isso aconteceu, ela tinha 32 anos. Hoje, com 46, ela ainda tem que lidar com a dor.
Em todo o mundo, a dor crônica afeta uma proporção maior de mulheres do que homens. Não só elas têm mais dor, como têm mais dificuldades por causa disso do que os homens.
A dor crônica na mulher também é mais intensa e duradoura do que nos homens. A dor causada por doenças como fibromialgia, artrite reumatóide e síndrome do intestino irritável são todas mais comuns em mulheres do que homens.
Uma possível razão das mulheres terem de suportar este fardo de dor são os hormônios. O ciclo menstrual pode estar associado com as mudanças no desconforto das mulheres com dor crônica.
Cientistas também descobriram que as mulheres que sofrem com cólicas menstruais passam por mudanças significativas na estrutura do cérebro. Outros estudos descobriram mudanças anormais na estrutura do cérebro de pessoas com distúrbios como dor crônica nas costas e síndrome do intestino irritável. Mas eles ainda não sabem o que significam essas mudanças, ou se elas são reversíveis.
Uma pesquisa descobriu que pessoas com dor crônica têm neurônios demais em certas regiões do cérebro, o que poderia levar a danos permanentes. Isto pode explicar os resultados de outros estudos que ligavam a dor crônica à depressão.
As mulheres se concentram nos aspectos emocionais da dor, se preocupam com a forma que ela irá afetar as suas responsabilidades, enquanto os homens se concentram no aspecto sensorial. É por isso que é especialmente importante para os médicos ajudar mulheres a desafiar os seus pensamentos negativos que tornam a situação da doença pior.
Segundo os pesquisadores, aconselhamento psicológico para pessoas com dor crônica pode ajudar ospacientes a “resignificar” a forma como eles vêem a sua dor e a enfrentar as consequências disso em outras áreas de suas vidas.
Em geral, as mulheres são mais dependentes dos amigos e familiares para lidar com a dor crônica do que os homens. Mas, em todos os casos, os médicos dizem que o mais cedo que você começar a tratar a doença, melhor. [CNN]


Fibromialgia Doença caracterizada por dor crônica que migra por vários pontos do corpo, principalmente em tendões e articulações



Doença caracterizada por dor crônica que migra por vários pontos do corpo, principalmente em tendões e articulações.
Está relacionada com o funcionamento do sistema nervoso central e o mecanismo de supressão da dor, não provocando inflamações e deformidades físicas, mas pode estar associada a outras patologias reumatológicas que podem confundir o diagnóstico.
Nos EUA a prevalência da fibromialgia é de 2,1% nas práticas clínicas de família, 5,7% na clínica geral, 5% a 8% em pacientes hospitalizados e chega a 14% a 20% dos atendimentos em reumatologia.
A predominância é no sexo feminino, correspondendo por 80% a 90% dos casos e com pico de incidência entre os 30 e os 50 anos de idade das pacientes, podendo manifestar-se ainda em crianças, adolescentes e idosos.
A doença acomete mais frequentemente pessoas de maior nível social e educacional, mas não se conhece a causa exata da fibromialgia, sendo os baixos níveis de serotonina a teoria mais aceita. Esse hormônio pode ser encontrado em todas as regiões do corpo e possui papel importante na regulação da dor e do padrão de sono.
Alguns especialistas acreditam que a fibromialgia é causada por distúrbios no sono, uma vez que pessoas que sofrem do distúrbio não apresentam boa fase de relaxamento muscular. Mesmo dormindo mais horas do que o habitual, estas pessoas não conseguem uma recuperação adequada dos níveis de energia.
O papel do sono foi descoberto quando pesquisadores pegaram voluntários normais e impediram que eles entrassem na fase de relaxamento muscular profundo. Uma vez privados deste estágio essencial do sono, todos os voluntários desenvolveram sintomas muito similares àqueles presentes em pessoas com fibromialgia.
A doença baseia-se na identificação dos pontos dolorosos e ainda não existem exames laboratoriais complementares que possam orientá-los. Para que o diagnóstico de fibromialgia possa ser levado em conta, as dores musculares devem estar presentes por pelo menos três meses consecutivos, acometendo mais de 11 de uma lista de 18 pontos dolorosos específicos no corpo.

SINAIS E SINTOMAS
- Dor generalizada; 
- Fadiga; 
- Falta de disposição; 
- Alterações do sono; 
-Síndrome do cólon irritável; 
- Sensibilidade durante a micção; 
- Cefaleia; 
- Distúrbios emocionais e psicológicos.

SAIBA MAIS
- Evite carregar pesos.
- Diminua o nível de estresse diário.
- Elimine tudo o que possa perturbar seu sono como luz, barulho, colchão incômodo, temperatura desagradável.
- Procure posições confortáveis quando for permanecer sentado por várias horas.
- Outras técnicas úteis incluem aplicação de compressas mornas ou massagens sobre os músculos doloridos, acupuntura, psicoterapia (voltada principalmente para técnicas de alívio da tensão e manejo do estresse) e exercícios de relaxamento ou alongamento, como por exemplo, a técnica de Pilates, um sistema de exercícios para melhorar a flexibilidade, equilíbrio, força e consciência corporal.
A medida terapêutica mais importante é praticar regularmente exercícios de baixo impacto, como caminhadas, natação, hidroginástica e bicicleta. Além de reduzir o desconforto muscular, a prática destes exercícios, pelo menos, três vezes na semana, diminui a sensação de fadiga e melhora a qualidade do sono.
Uma vez que não existe cura para a fibromialgia, as chances de alívio completo dos sintomas são pequenas, mas combinando os vários recursos terapêuticos conhecidos, é possível reduzir significativamente os sintomas.
Em caso de sintomas o médico especialista que deve ser procurado é o reumatologista.



Fibromialgia pode ser tratada através do EMDR

[10-08-2010]
A Fibromialgia tem despertado um grande interesse por profissionais da saúde em suas diferentes especialidades. Mesmo assim, ainda é uma doença pouco conhecida. A doença engloba uma série de manifestações como dor, fadiga, indisposição e distúrbios do sono. Diferentes fatores, isolados ou combinados, podem favorecer as manifestações da Fibromialgia, dentre eles doenças graves, traumas emocionais ou físicos e mudanças hormonais. Os sintomas de Fibromialgia podem provocar alterações no humor e diminuição da atividade física, o que agrava a condição de dor. A doença pode prejudicar a qualidade de vida e o desempenho profissional. Como não existem exames complementares que por si só confirmem o diagnóstico, a experiência clínica do profissional que avalia o paciente com fibromialgia é fundamental para o sucesso do tratamento.

A boa notícia é que a terapia feita através de técnicas como o EMDR pode ser eficiente no tratamento da Fibromialgia. Segundo a psicóloga Giovana Tessaro, a nossa cultura ainda dissocia corpo e mente. “Ao senso comum, psicologia está vinculada à terapia de fala. Novas psicoterapias de processamento como o EMDR, Brainspotting e psicoterapias corporais ainda são pouco conhecidas”, comenta Giovana.

EMDR ou Dessensibilização e Reprocessamento por meio dos Movimentos Oculares é uma técnica que ativa mecanismos de criatividade e de cura do nosso cérebro. Essa técnica foi descoberta por Francine Shapiro no final da década de 80. Inicialmente era utilizada apenas para pacientes que sofriam de stress pós-traumático. Hoje é muito utilizada no tratamento de outras doenças e para otimização do desempenho.

Ao procurar tratamento para Fibromialgia, a Dra. Giovana Tessaro resolveu testar em si mesma o EMDR para solucionar as dores que sentia em virtude da doença. “Quando descobri algumas técnicas que me ajudaram com os sintomas da Fibromialgia, tive vontade de compartilhar a cura com outras pessoas, pois a Fibromialgia traz dores muito limitantes”, comenta Giovana. A psicóloga fez fisioterapia e terapia verbal, mas os resultados eram no máximo momentâneos. O que realmente a ajudou foi o EMDR.

Autora dos livros “Linguagem do Corpo” e “Linguagem do Corpo 2”, Cristina Cairo diz que é preciso ouvir o corpo para se ter uma vida mais saudável. “A doença é apenas uma forma de comunicação de nossos desejos frustrados”, cita Cristina Cairo em “Liguagem do Corpo 2”. A Dra. Giovana Tessaro testou em si mesma o EMDR para aprender que isso poderia também ajudar os seus pacientes.

O que se pode concluir é que a Fibromialgia é um assunto muito ligado ao emocional. “Experiência difíceis, que o cérebro não consegue processar, vão sendo acumuladas em nosso cérebro emocional. Podemos ou não ter consciência delas. Quando essas lembranças ficam no cérebro emocional, ficam quase no seu estado original, como se ainda fossem presentes, assim as emoções e sensações ligadas a elas continuam sendo disparadas, ainda mais quando algo semelhante no meio externo aparece. Dai a causa psicológica da dor. Nosso corpo acaba tendo que dar conta das dificuldades do mundo real e atual e também das experiências que estão vivas, pulsando no cérebro emocional como se fossem atuais e reais, mesmo que não tenhamos consciência delas. Uma das formas do corpo expressar este acúmulo, é através da dor, do cansaço, mas também pode ser através de sentimentos negativos, pensamentos negativos e repetitivos”, conclui a psicóloga Giovana Tessaro.

No trabalho feito por Giovana, alguns pacientes terminam o tratamento quando as dores cessam, afinal, se ver livre da dor é algo libertador. No entanto, a psicóloga Giovana Tessaro recomenda que o tratamento continue até que a pessoa melhore também sua disposição e sono e, além disso, consiga lidar melhor com sintomas depressivos e de ansiedade que comumente acompanham o paciente. “Quanto mais o paciente sente-se no controle da própria vida maiores as chances de ser feliz”, diz a Dra. Giovana.
 
De frente com a FibromialgiaM.S. de 51 anos é paciente da Dra. Giovana Tessaro. M.S. sente dores relacionadas a Fibromialgia a aproximadamente 20 anos. Descobriu o problema a 5 anos. A paciente sentia muitas dores no corpo e fadiga, o que fez com que procurasse diversos profissionais para entender o que se passava. Reumatologistas, Ortopedistas, Fisioterapeutas e Massagistas foram alguns dos profissionais que M.S. procurou. Ha um ano, o genro de M.S. indicou a Dra. Giovana Tessaro.

M.S. encontrou na terapia uma saida para aliviar as dores causadas pela Fibromialgia. Desde então, a paciente conta que as dores diminuiram e consequentemente as doses de remédios para a doença também. “Antes precisava tomar quatro doses de um determinado remédio. Hoje tomo apenas duas doses”, conta M.S. A terapia a ajudou muito e fez com que aprendesse a trabalhar a dor, já que relaciona a Fibromialgia com problemas emocionais.

Para a paciente M.S., se todos os seres humanos pudessem trabalhar o emocional, certamente iriam enxergar os seus problemas de uma forma diferente, já que, para ela, 90% dos problemas estão relacionados ao emocional. Hoje, M.S. faz terapia, Yoga e é vendedora autônoma. Diz que é preciso ocupar a cabeça e não ficar parada. Segundo M.S., a dor está na alma e não no fisico. “É preciso procurar ficar bem consigo mesma e procurar ajuda sempre que necessário”, comenta.
Segundo a Dra. Giovana Tessaro, a paciente M.S. teve uma redução significativa de suas dores e melhoria da qualidade do sono. “Agora vamos começar a trabalhar o cansaço e dar continuidade ao seu desenvolvimento pessoal para que possa atingir suas metas”, conclui a Dra. Giovana.
 
A Dra. Giovana Tessaro indica alguns tratamentos para a Fibromialgia::: Tratamento psicoterápico com EMDR e/ou Brainspotting;
:: Procurar ajuda medicamentosa para aliviar os sintomas e aumentar a qualidade de vida;
:: Procurar alimentar-se bem, neste sentido um nutricionista funcional pode ajudar muito;
:: Procurar realizar exercícios físicos, escolhendo algo que seja mais prazeroso e possa ser facilmente adaptado a rotina;
:: Envolver-se em atividades criativas, novidades e estar perto de boas companhias, afinal, as companhias alimentam nossas emoções e ajudam a atravessar momentos difíceis. Osteopatia, acupuntura, fisioterapia e RPG também podem contribuir.
 
Como identificar os sintomas da Fibromialgia?A dor muscular é uma manifestação muito freqüente na fibromialgia, podendo ser difusa ou acometer preferencialmente algumas regiões, como o pescoço e os ombros e então propagar-se para outras áreas do corpo. O paciente descreve sua sensação de dor das mais diferentes formas: desde um leve incômodo até uma condição incapacitante. Por vezes relata ardência, dor em pontadas, rigidez, câimbras. Essas manifestações variam de acordo com o horário do dia, intensidade dos esforços físicos realizados, condições climáticas, aspectos emocionais e ligados ao padrão do sono. Apesar de a fibromialgia poder apresentar-se de forma extremamente dolorosa e incapacitante, ela não ocasiona comprometimento das articulações e não causa deformidades.
 
Como funciona o EMDR?O cérebro é um orgão com subdivisões, áreas com diferentes características bioquímicas e diverso em sua organização celular. Por exemplo, é dividido entre hemisférios direito e esquerdo: no lado direito predomina o comando das nossas emoções e potencial artístico, no esquerdo, as conexões que regulam nossa capacidade racional e lógica. Outra divisão importante vem de nossa evolução como animais. São diferenças marcadas por três momentos da evolução: répteis, mamíferos, humanos.

Mas quando me procuram, sinto que posso oferecer meu melhor para o paciente acompanhando-o em um caminho árduo, até porque em geral pode haver um aumento das dores e mudanças de vida não associadas a dor podem ocorrer. é importante que o paciente entenda que vem vai dar as vias do tratamento é o próprio cérebro ao longo das sessões.

Artrite reumatóide aumenta risco cardíaco

A artrite reumatóide é uma doença inflamatória que afeta todo o corpo.
“Provoca dor, rigidez, inchaço e perda de movimento nas articulações. É uma doença auto-imune em que os tecidos que revestem as articulações sofrem com inflamações”, explica o reumatologista Sergio Bontempi Lanzotti, diretor do Instituto de Reumatologia e Doenças Osteoarticulares (Iredo), que participou do Eular, European League against Rheumatism - Congresso Anual da Liga Européia contra o Reumatismo - evento que reuniu especialistas do mundo inteiro em Roma. Um trabalho dinamarquês apresentado durante o Eular 2010 sugere que o paciente com artrite reumatóide apresenta um risco seis vezes maior de sofrer um enfarte do miocárdio. Este risco é maior entre mulheres com menos de 50 anos. A artrite reumatóide é uma doença auto-imune que afeta cerca de 1,3 milhões de americanos.

De acordo com o Instituto Nacional de Artrite e Doenças Osteomusculares e de Pele, embora seja, muitas vezes, reconhecida como uma condição inflamatória que causa dor, inchaço, rigidez e perda de função das articulações, a artrite reumatóide também pode ter impacto em outras partes do corpo. Algumas pessoas com artrite reumatóide, por exemplo, desenvolvem anemia, dor de garganta, olhossecos, boca seca, vasculite, pleurisia e pericardite. “A artrite reumatóide é também um fator de risco conhecido para o endurecimento das artérias, que pode levar a ataques cardíacos e derrames dez anos mais cedo do que em pessoas que não têm artrite”, revela Sérgio Lanzotti.
 

17h40 Sábado, 31 de Julho de 2010 tamanho d Medicamento para artrite reumatoide pode ajudar em casos de tuberculose

A tuberculose infecta entre oito e dez milhões de pessoas todos os anos, mata dois milhões e é altamente contagiosa, pois se espalha por meio de tosses e espirros. Muitos portadores nem sabem que têm a doença porque, muitas vezes, não há sintomas. Agora, pesquisadores no Canadá descobriram que drogas já disponíveis no mercado podem evitar que a doença se espalhe. 

A habilidade da bactéria causadora da tuberculose persistir em um indivíduo com um sistema imune aparentemente normal sugere que o micro-organismo desenvolveu estratégias para enganar a imunidade humana. 

A bactéria entra no corpo por inalação. Nos alvéolos pulmonares, os macrófagos (tipo de célula branca) inicialmente reconhecem a bactéria e as engolem. O processo é um dos vários disponíveis pelo sistema imune. Contudo, a bactérias da tuberculose conseguem sobreviver e reproduzir-se dentro dos macrófagos; depois disso, explodem a célula hospedeira, espalhando a infecção pelo corpo. 

A forma como os macrófagos infectados morrem é um fator determinante no desenvolvimento da imunidade à doença. Macrófagos podem induzir apoptose, um tipo de morte celular que mantém a membrana intacta, aprisionando as bactérias e inviabilizando sua propagação. No entanto, a bactéria da tuberculose induz outro tipo de morte celular chamado necrose, que causa morte pela ruptura das membranas celulas, permitindo o escape dos parasitas. 

O tipo de morte dos macrófagos depende do equilíbrio entre tipos de eicosanoides, moléculas que contribuem para o controle do sistema imune. O código genético da bactéria faz com que esse equilíbrio favoreça a necrose. Agora análises genéticas em humanas, lideradas Maziar Divangahi, da Universidade McGill, em Montréal, Canadá, revelaram que modificações na produção de eicosanoides estão associadas a maior susceptibilidade ou resistência a tuberculose. 

A boa notícia é que já existem medicamentos que modificam a produção de eicosanoides. As drogas são usadas no tratamento de artrite reumatoide, doença autoimune em que o próprio sistema imune do indivíduo ataca suas articulações, causando inflamações. O próximo passo da pesquisa de Divangahi é avaliar como essas drogas agem no tratamento de tuberculose. 

O estudo foi publicado na revista "Nature Immunology". 



Vacinas não aumentam o risco de desenvolver artrite reumatóide


10/08/2010 10h14

Não parece haver qualquer associação entre a vacinação de rotina em adultos e o risco aumentado de desenvolver artrite reumatóide. A notícia foi destaque da edição revista Annals of the Rheumatic Diseases.

Pesquisadores suecos, liderados por Camilla Bengtsson, do Instituto Karolinska, em Estocolmo, na Suécia, analisaram o histórico de vacinação de 2.000 pessoas, com idades entre 18 e 70 anos. Neste grupo, estavam pessoas com artrite reumatóide e pessoas sem a doença. 

Nos históricos de vacinação analisados pelos cientistas estavam vacinas contra a gripe, o tétano, a difteria, a encefalite transmitida por carrapatos, a poliomielite, o pneumococo e a hepatite A, B e C. Os resultados mostraram que o tipo ou o número de vacinas que uma pessoa toma não tem impacto sobre a probabilidade de desenvolver artrite reumatóide.

Segundo Bengtsson, “este resultado não exclui a possibilidade de que as vacinas dadas, mais cedo na vida, ou as vacinas que são raras possam provocar o desenvolvimento da artrite reumatóide. Mas, de uma maneira geral, nossos estudos nos fazem considerar improvável que as vacinas sejam consideradas fatores de risco para o aparecimento da artrite reumatóide”.

Para o reumatologista Sergio Bontempi Lanzotti, diretor do Instituto de Reumatologia e Doenças Osteoarticulares (Iredo), “as conclusões do estudo sueco nos auxiliam no dia-a-dia, pois combatem uma crença muito comum e equivocada: a de que, a longo prazo, as vacinas podem afetar o sistema imunológico e ‘atacar o organismo’, provocando condições inflamatórias, como a artrite reumatóide”, diz.

A crença é uma forma de conhecimento popular revestida de convicção, confiança e alto grau de certeza, a respeito de um determinado fenômeno ou objeto. “As crenças em saúde, apesar de muitas vezes não corresponderem ao conhecimento científico, não necessitam de comprovação para serem aceitas e incorporadas ao repertório popular. Essa integração ao contexto cultural ocorre em conseqüência da repetição do que se acredita verdadeiro nos contatos individuais e informais dos grupos sociais, ao longo do tempo”, explica o médico.

Assim, o conhecimento popular se difunde. As crenças, conhecimentos, atitudes, valores, emoções e condições sócio-ambientais constituem-se em determinantes da conduta da população em relação à saúde. “Em outras palavras, a forma de acreditar do indivíduo impõe influências restritivas ou libertadoras ao seu processo de decisão e ação, no que diz respeito à promoção da saúde, à prevenção de doenças e ao tratamento de determinadas moléstias”, defende o reumatologista Sergio Bontempi Lanzotti.

Segundo o diretor do Iredo, concepções errôneas e mitos populares relacionados à saúde estão presentes nos mais variados extratos sociais. Em mais de duas décadas exercendo a medicina, o reumatologista revela que já teve que desmistificar muitas falsas crenças. “A consulta médica, às vezes, se transforma numa aula, pois, em alguns casos, o paciente necessita mais de informação correta do que de medicamentos. O estudo sueco tem implicações práticas sobre as recomendações a respeito de vacinas que os médicos devem repassar à população em geral, e em especial, aos pacientes com risco de desenvolver artrite reumatóide, como filhos de pais com a doença”, diz o médico.


Quase três quartos das mulheres que têm artrite reumatóide sofrem com dores diárias



Familiares dos pacientes são afetados emocionalmente pelo diagnóstico da doença
 
 
Quase três quartos (72%) das mulheres diagnosticadas com artrite reumatóide sofrem com dores diárias, apesar do fato de 75% delas receberem medicamentos para alívio da dor. Os números são de um estudo apresentado por Paul Emery, professor de Reumatologia da Universidade de Leeds, no Reino Unido, durante o Congresso Anual da Liga Européia Contra o Reumatismo. Os dados coletados por Emery abrangem mulheres de sete países: Reino Unido, França, Alemanha, Itália, Espanha, E.U.A. e Canadá.

27.459 mulheres com idades entre 25-65 (média 46 anos) foram recrutadas para o estudo através de um painel de pesquisas on-line, dos quais 1.958 foram elegíveis para análise do preenchimento do questionário, entre 30 de julho e 31 de agosto de 2009. 75% tinham sido diagnosticadas com artrite reumatóide por mais de um ano.

A pesquisa destacou também o impacto emocional, social e físico da artrite reumatóide na vida destas mulheres. As participantes do estudo relataram que sofrem muito com a doença, além das dores físicas, foram relatados sentimentos de distanciamento e isolamento. A doença afeta também as relações íntimas:

- 40% das mulheres solteiras afirmaram que é mais difícil encontrar um parceiro;

- 22% das entrevistadas divorciadas ou separadas afirmaram que de alguma forma, a artrite reumatóide teve um papel na sua decisão de se separar de seu parceiro;

- 68% das mulheres com artrite reumatóide relatou esconder sua dor dos mais próximos; e

- 67% disseram que estão constantemente a procurar de novas “idéias” ou “alternativas” para amenizar ou acabar com a dor que sentem.

"Os dados confirmam que a dor física é a questão primordial para as mulheres com artrite reumatóide, mas a doença as atinge mais profundamente, afetando o seu bem-estar físico, social e emocional. O trabalho destaca a complexidade do tratamento destas pacientes. É um processo que vai além do controle dos sintomas ou do alívio da dor", explica o reumatologista Sergio Bontempi Lanzotti, diretor do Instituto de Reumatologia e Doenças Osteoarticulares (Iredo).

A adoção de estratégias de tratamento para reduzir a dor, restabelecer a produtividade no trabalho e de gestão do impacto social da artrite reumatóide é de grande importância no manejo clínico desses pacientes. “O estudo aprofundado do impacto negativo da doença e da dor sobre a produtividade laboral das entrevistadas revelou que 71% das entrevistadas se consideravam menos produtivas por causa da artrite reumatóide”, destaca Sérgio Lanzotti.

O estudo revelou os impactos, a longo prazo, da artrite reumatóide sobre a vida profissional destas mulheres:


- 23% das entrevistadas pararam de trabalhar;

- 17%  informaram  uma redução na jornada de trabalho.


Família e amigos sofrem também


Outro estudo apresentado, durante o Eular 2010, destacou o sofrimento psíquico de familiares e amigos de pacientes com artrite reumatóide. A autora da pesquisa é Julie Taylor da Universidade de West England, em Bristol, Reino Unido.

Taylor e sua equipe de pesquisadores entrevistaram familiares de pacientes com artrite reumatóide, visando avaliar seus sentimentos no momento em que seus familiares foram diagnosticados com a doença e a forma como eles conviveram com o diagnóstico, com o passar do tempo.

Após a análise dos dados, os pesquisadores relataram que os familiares de pacientes com artrite reumatóide relataram os seguintes problemas:

• Emocionais: de uma maneira geral, os familiares expressaram uma tristeza imensa e uma perda de significado “no conceito de futuro”, tanto em relação a si mesmos, quanto em relação ao familiar doente;

• De adaptação: vários entrevistados disseram esperar uma cura para a doença. Mas, após um tempo maior de diagnóstico da doença, os familiares reconhecem que a pessoa afetada e eles mesmos continuarão a conviver com a artrite, durante toda a vida do paciente;

• De enfrentamento: os familiares relataram sentimentos de rejeição, desamparo e ocultação, tanto da condição de saúde do familiar doente, quanto dos impactos que a doença provocou ao relacionamento familiar;

• De falta de apoio e informação: a maioria dos entrevistados revelou-se relutante em participar de um grupo de apoio específico sobre a doença, apesar de reconhecerem sua importância.

"Os resultados desta outra pesquisa servem de alerta para os profissionais de saúde. Apenas uma equipe multidisciplinar de atendimento é capaz de suprir todas as necessidades do paciente com artrite reumatóide e sua família”, defende o diretor o Iredo.

O diagnóstico das doenças reumáticas pode ter um impacto muito negativo na vida familiar. Muitas associações que lidam com o tema, como a inglesa Arthritis Care (http://www.arthritiscare.org.uk/Home) e a portuguesa ANDAR (http://www.andar-reuma.pt/default.aspx ) realizam estudos com os familiares onde são relatados comumente sentimentos de desesperança e de descrédito no futuro.

Geralmente, após o diagnóstico da doença, a  família não só têm de aprender novas habilidades para prestar cuidados físicos ao paciente, mas também se vê obrigada a ajustar atitudes, emoções, estilo de vida e  rotina.

“Essas associações e grupo de apoios têm papel relevante no tratamento da artrite reumatóide, pois oferecer apoio e suporte à família do doente crônico é tão importante quanto tratar este paciente. É uma das vertentes do tratamento. Um ambiente familiar mais harmonioso favorece muito o tratamento e o controle da doença crônica”, defende o reumatologista Sergio Bontempi Lanzotti, diretor do Instituto de Reumatologia e Doenças Osteoarticulares (Iredo). (Informações da MW- Consultoria de Comunicação)


Álcool diminui sintomas da artrite reumatóide


Álcool diminui sintomas da artrite reumatóide


Consumir álcool reduz a intensidade dos sintomas da artrite reumatóide e reduz também a gravidade da própria doença, defendem investigadores da Universidade de Sheffield num estudo divulgado na BBC online, e citado pelo site FirstWord.

Os investigadores questionaram dois grupos de indivíduos, com e sem artrite reumatóide, acerca dos seus hábitos de consumo de álcool. Os resultados mostram que os doentes que bebiam álcool regularmente apresentavam menos queixas de dor e inchaço nas articulações.

A investigação envolveu 873 indivíduos com artrite reumatóide e 1004 sem a doença. Todos os participantes preencheram um questionário detalhado sobre o consumo de álcool e foram submetidos a raios-x, análises sanguíneas e exames às articulações.

“Verificámos que os doentes que consumiam álcool com mais frequência apresentavam sintomas menos severos comparativamente aos que não bebiam ou bebiam apenas de forma esporádica”, explicou James Maxwell, líder da investigação.

Os raios-x mostraram que estes doentes apresentavam menos lesões nas articulações e as análises sanguíneas revelaram níveis inferiores de inflamação. Os doentes apresentavam menos dor e menos inchaço.

“Supomos que o álcool suprime a actividade do sistema imunitário e esta acção pode influenciar o desenrolar da doença”, afirma o autor.
2010-07-29 | 09:05

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